Jornal Vascular Brasileiro
https://www.jvascbras.org/article/doi/10.1590/1677-5449.010216
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Original Article

Modelo artesanal para treinamento de acesso vascular periférico

Handmade model for peripheral vascular access training

Ingrid Rodrigues de Oliveira Rocha, Monna Hessen Banna de Oliveira, Karolynie Lessa Bengtson, Antonio Márcio Nunes Alves, Marcus Vinícius Henriques Brito

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Abstract

Contexto: O acesso vascular é o procedimento mais comum realizado entre pacientes hospitalizados. Assim, na tentativa de minimizar complicações e aliar conhecimento técnico ao conhecimento teórico, os modelos de simulação são capazes de oferecer um ambiente seguro para profissionais em formação e evitar os dilemas éticos de treinamento direto em pacientes. Com esse objetivo, surgiram diversos manequins de treinamento, mas devido ao seu alto custo eles não são acessíveis a todos, e com frequência os profissionais em formação da área da saúde realizam procedimentos sem que tenham um treinamento prévio. Objetivo: Desenvolver um modelo de ensino e treinamento de acesso vascular periférico, utilizando um modelo de baixo custo para fins educacionais. Método: Para reproduzir a via periférica de acesso, utilizou-se um macarrão de polietileno com equipos de infusão, com uma extremidade em fundo cego e a outra conectada a duas bolsas de 500 mL de soro fisiológico acrescido de corante. A bolsa foi instalada em um suporte metálico. Resultado: O formato sugerido para o modelo apresentou semelhança com a anatomia do antebraço simplificada. O modelo se mostrou prático na punção e, devido à sua extensão, tem-se a possibilidade de puncionar diversas vezes o mesmo modelo, facilitando o treinamento. Conclusão: O modelo proposto permite o treinamento de acesso vascular periférico, sendo uma alternativa de baixo custo que pode ser utilizada para fins educacionais.

Keywords

treinamento por simulação; vasos sanguíneos; desenvolvimento experimental.

Resumo

Background: Vascular access is the procedure performed with greatest frequency in hospitalized patients. Simulation models are intended to minimize complications and combine technical and theoretical knowledge, offering a safe environment for training health professionals that avoids the ethical dilemmas of conducting initial training with patients. Many different training dolls have been developed to achieve this objective, but their high cost means they are not universally available, and it is common for unqualified health professionals to perform procedures on patients with no previous practice. Objective: To develop a low-cost educational model for teaching and training peripheral vascular access. Method: Peripheral access routes were reproduced using a polyethylene foam noodle and infusion kits, each with one extremity sealed off and the other connected to one of two 500 mL packs of saline, dyed red or blue. The packs were hung on a metal stand. Results: The structure chosen for the model was similar to a simplified version of the anatomy of the forearm. The model proved to be practical for puncture and, because of its length, the same model can be punctured multiple times, facilitating training. Conclusions: The model proposed here enables training of peripheral vascular access and is a low-cost option that can be used for educational purposes.

Palavras-chave

training by simulation; blood vessels; experimental development.

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