Jornal Vascular Brasileiro
https://www.jvascbras.org/article/5df128840e88255e5ab5f733
Jornal Vascular Brasileiro
Original Article

A pletismografia a ar avalia a gravidade da insuficiência venosa crônica?

Can air plethysmography evaluate the severity of chronic venous insufficiency?

Carlos Alberto Engelhorn, Cristina Veronese Beffa, Galvane Bochi, Renata Corrêa Pullig, Maria Fernanda Cassou, Sérgio Salles Cunha

Downloads: 0
Views: 729

Resumo

Objetivo: Determinar quais parâmetros pletismográficos permitem
a diferenciação entre as classes leve, moderada e grave da insuficiência
venosa crônica, de acordo com a classificação clínica CEAP da
Society of Vascular Surgery.
Métodos: Em um período de 8 meses, foram avaliados 88 membros
inferiores de 48 pacientes, com sinais clínicos de insuficiência
venosa crônica identificados como classes 1 a 6, divididos em três
grupos: Grupo A – insuficiência venosa crônica leve (classes 1 e 2);
Grupo B – insuficiência venosa crônica moderada (classe 3); e Grupo
C – insuficiência venosa crônica grave (classes 4, 5 e 6). Foi realizada
avaliação hemodinâmica venosa com pletismografia a ar em todos os
pacientes, e analisado estatisticamente quais parâmetros poderiam diferenciar
as classes clínicas de insuficiência venosa crônica.
Resultados: Não houve diferença estatisticamente significativa nos
parâmetros pletismográficos entre os grupos A e B. Todavia, notou-se
diferença estatística quando comparado o grupo C com os grupos A e
B em relação a 90% do tempo de enchimento venoso (P < 0,0001), e
ao índice de enchimento venoso (P < 0,0001).
Conclusões: É possível diferenciar a gravidade da insuficiência
venosa crônica pela pletismografia a ar. O índice de enchimento venoso
é o parâmetro que apresenta a melhor correlação com o estado
clínico da doença venosa crônica.

Palavras-chave

insuficiência venosa, pletismografia.

Abstract

Objective: To determine which plethysmographic parameters
allow the discrimination among the mild, moderate and severe degrees
of chronic venous insufficiency according to the clinical classification
CEAP, suggested by the Society of Vascular Surgery.
Methods: During an 8-month period, 88 limbs in 47 patients
were evaluated. They presented clinical signs of chronic venous
insufficiency categorized as classes 1 to 6, divided into three groups:
Group A – mild chronic venous insufficiency (classes 1 and 2); Group
B – moderate chronic venous insufficiency (class 3) and Group C –
severe chronic venous insufficiency (classes 4, 5 and 6). Venous
hemodynamics evaluation was performed with air plethysmography
and the parameters that showed differences between the classes of
chronic venous insufficiency were analysed statistically.
Results: There were no statistically significant differences between
the plethysmographic parameters of groups A and B. There were
statistical differences when group C was compared with groups A and
B in relation to 90% of the venous filling time (P < 0.0001) and the
venous filling index (P < 0.0001).
Conclusions: It is possible to determine the severity of the chronic
venous insufficiency by air plethysmography. The venous filling index
is the parameter which best determines the clinical severity of the
venous disease.

Keywords

venous insufficiency, plethysmography.
Sociedade Brasileira de Angiologia e Cirurgia Vascular (SBACV)"> Sociedade Brasileira de Angiologia e Cirurgia Vascular (SBACV)">
5df128840e88255e5ab5f733 jvb Articles
Links & Downloads

J Vasc Bras

Share this page
Page Sections